Tudo sobre o craque paraguaio Jota Goles
O Srº Anônimo, único leitor desta joça de blog (”É verdade, nem eu mesmo leio o que escrevo!”), mandou por e-mail - além de uns 20 filmes de f*da, que publicarei em outra oportunidade - essa foto do time do Flamengo, campeão da Copa União de 1987. A equipe, limitadíssima, contava com jogadores pouco conhecidos, como (não é verbo!): Zico, Renato Gaúcho, Bebeto, Leonardo, Jorginho e Zinho, entre outros. Pois é, pessoal, naquela época os times brasileiros ainda podiam contar com meia dúzia de pernas-de-pau. Hoje, nem isso.
Segundo o especialista em futebol e pornografia digital, o Srº Anônimo, quem decidiu o campeonato daquele ano - tirando a CBF, que entregou o título brasileiro pro Sport- foi o atacante paraguaio Jota Goles. Autor de 65 gols em 22 partidas da Copa União, ele foi o maior goleador dos anos 80 no Brasil - marcou cerca de 3000 gols, durante os oito anos que defendeu a camisa do rubro-negro carioca.
No período de 1980 a 1988, Jota Goles foi tetra-campeão nacional (80, 82, 83 e 87), campeão mundial e da Libertadores em 81, além de faturar, praticamente sozinho, um título sul-americano para a Seleção do Paraguai em 83.
Jota Goles, lo Pelé de Assunción - assim como era conhecido, tinha faro de gol, e foi o único atleta profissional a marcar gols em todas as partidas oficiais que disputou. Na final do Brasileirão de 87, fez cinco gols - e em outras 106 partidas atingiu essa mesma marca. Dos seus 3000 mil gols anotados, 84 foram de bicicleta e nenhum de pênalti - o atacante chutava para fora todas as penalidades por achar fácil demais convertê-las.
De acordo com o próprio Jota Goles, seu gol mais bonito foi realizado no clássico contra o Vasco da Gama, em São Januário, pelo Campeonato Carioca de 84, quando o craque driblou 16 adversários, chapelou outros seis, incluindo o árbitro Arnaldo César Cu (opa!)… Coelho, o próprio Euricão e o banco de reservas inteiro da equipe cruz-maltina, antes de completar com o calcanhar direito pro fundo das redes.
Politizado, Goles abandonou o futebol logo após o exame antidoping ser obrigatório, deixando assim a nação rubro-negra órfão de seu maior ídolo. O atacante ainda se recusou a participar da Copa do Mundo no México, em 1986, por vários motivos; ele não queria perder suas férias (assim como o Kaká está fazendo hoje), além de achar que a tequila era uma bebida fraca demais e os adversários (Platini e Maradona) umas bostas.
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