segunda-feira, 7 de julho de 2008

Dá à série: " 9 MM Paraíba"

Nerd virgem cumpre pena por desacato

O técnico de informática Kreosmar Kisefu d’Eu Todu está preso, há mais de 10 anos, na penitenciária de segurança máxima do município de Quixupeta da Boa, localizado no interior da Paraíba, por desacato policial. Porém, segundo o acusado e sua defesa, a prisão é injusta, apenas uma conseqüência inusitada de um grande mal-entendido.
Kreosmar conta que, na noite do dia 30 de fevereiro de 1998, durante as comemorações de seu 29º aniversário, planejava perder a virgindade (o hímem). Por isso, acompanhado de um grupo de amigos, que conheceu pela internet, foi a uma casa do baixo meretrício (a popular zona). “Era diversão pura. Estava rindo bastante das piadas da turma. Já tinha tomado uns 5 litros de fanta uva e pela primeira vez toquei em um par de seios reais... eram de um travesti, mas tudo bem... Foi animal!” – confessa.
A noite, que tinha tudo para ser a melhor de sua vida, tornou-se num pesadelo, quando uma das funcionárias do estabelecimento deu à luz a um menino prematuro. Aí, embriagado pelo refrigerante de uvas e comovido pela situação, o técnico de informática teria se dirigido a uma farmácia, próxima ao bordel, e comprado um pacote de fraldas descartáveis para o recém-nascido.
Porém, quando já se encontrava na rua, no retorno ao prostíbulo, foi abordado por um agente da polícia militar, que lhe questionou sobre o que havia dentro da sacola de compras e para quem era o embrulho. Sujeito honesto, Kisefu d’Eu Todu respondeu que era apenas um pacote de fraldas para a put*a que pariu ( burro pra cacete!). Logo em seguida, foi levado para a delegacia e preso em flagrante.
Segundo o advogado Larápio Furto-nato, que representa o acusado, seu cliente é inocente e foi vítima de uma grande injustiça do destino. “Era um menino que só queria se dar bem naquela noite, comer alguém. Estava cheio de hormônios e queria libertá-los. Ele nunca quis ofender o policial”.
Atualmente, Kreosmar vive numa cela com mais de 370 detentos. Tudo gente boa; ladrões, traficantes e assassinos confessos dividindo o mesmo espaço, cuja capacidade máxima seria de 20 pessoas. Mas nem tudo é motivo de lamúrias para ele, logo no primeiro dia de confinamento, o técnico de informática conseguiu aquilo que tanto queria, ou seja: finalmente perdeu o cabaço.

Obs.: Acho que assisti algo semelhante a isso no Fanático de ontem!

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